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Alevinagem: como criar peixes nessa etapa de evolução

A piscicultura é uma indústria que recebeu um grande “boom” nos últimos tempos e, hoje, o Brasil é um dos grandes países produtores de peixes, especialmente na criação dos alevinos. Depende da criação destes, inclusive, o futuro da piscicultura.

Por isso, este artigo explicará o que é a alevinagem, sua importância para a indústria e como criar os alevinos. 

Acompanhe o artigo e boa leitura!

 

O que são os alevinos?

Os alevinos são peixes durante uma das fases de seu desenvolvimento. Desse modo, a alevinagem refere-se à criação desses animais, que ainda são filhotes mas já se assemelham aos adultos da espécie.

Esta fase, que tem mostrado grande potencial de rentabilidade, é essencial para que as próximas etapas da criação de peixes sejam bem sucedidas. Desse modo, a alevinagem é uma transição em que a espécie é desenvolvida até atingir tamanho e peso ideal. 

Assim, os animais são comercializados para a recria e a engorda e, por fim, para o consumo – interno ou internacional.

Continue a leitura para entender a atividade, suas exigências e potencialidades.

 

O processo de alevinagem

Um peixe é reconhecido como alevino logo que deixa a fase larval e passa a se alimentar de recursos do ambiente externo. Em um laboratório de alevinagem, especializados na otimização do processo de desenvolvimento dos animais, há uso de alta tecnologia para garantir a saúde e boa genética dos indivíduos, considerando cada espécie. 

No caso da alevinagem de tilápias, por exemplo – espécie mais produzida no país -, quando elas estão em período de ovulação, os ovos são retirados de suas bocas e incubados artificialmente, de modo a ter controle do animal ainda na fase pré-alevina.

Durante o processo de alevinagem, os alevinos, a depender da espécie, são treinados a se alimentarem com ração farelada ou balanceada. Dessa forma, a qualidade do serviço nessa etapa é fundamental para as próximas fases de criação do animal, até que se torne um adulto saudável. Mas como garantir isso?

 

Criando alevinos saudáveis

Nesta fase, os peixes precisam de acompanhamento e atenção total, já que trata-se do período de desenvolvimento desses animais. Assim, para criar peixes de boa genética, os cuidados são múltiplos e devem ser constantes. 

Antes de tudo, deve-se considerar a espécie que será criada. Portanto, deve-se atentar ao sistema de criação mais adequado a cada uma delas. A alevinagem de Tambaqui, por exemplo, é favorecida em sistemas semi-intensivos e intensivos. No entanto, além do sistema de criação, há outros aspectos a serem pensados para o bom desenvolvimento dos alevinos.

  • Alimentação:

Por serem muito sensíveis, o fornecimento de alimento de qualidade é essencial. A ração deve conter todos os nutrientes necessários para o crescimento de alevinos sem deficiências. Mais do que isso, a alimentação deve receber especial atenção e controle rigoroso, pois qualquer inadequação pode causar a morte dos peixes.

 

  • Temperatura:

Uma vez que peixes, assim como nós humanos, não regulam sua temperatura corporal, é preciso estar atento à temperatura ideal dos tanques de criação. Temperaturas acima ou abaixo da ideal pode até mesmo interromper o desenvolvimento dos alevinos. Além da temperatura, é importante checar o pH e a quantidade de oxigênio disponível.

 

  • Espécies:

De modo geral, o planejamento é o mesmo, mas as peculiaridades de cada espécie provoca uma diferenciação no processo de alevinagem de cada espécie. Assim,é importante ter conhecimento sobre as espécies e as técnicas disponíveis e mais adequadas a cada uma delas. 

Justamente por essas condições rigorosas, a criação nesta fase é normalmente feita por criatórios especializados. Super importante para o modo como os animais irão se desenvolver, conhecer os sistemas de criação de alevinos é uma parte crucial do processo.

 

Sistemas de criação de alevinos

Embora seja um mercado em expansão com cada vez mais adeptos, a alevinagem pode apresentar alguns desafios. O processo só é possível com a adequação das instalações, mantendo-a sempre limpa, com acompanhamento veterinário e alimentação de qualidade. Tudo isso considerando, claro, o sistema utilizado na criação, que possui três tipos:

  • Sistema intensivo:

Ainda em desenvolvimento tecnológico em no Brasil, tem se mostrado bastante viável aos piscicultores. Apesar de garantir maiores taxas de sobrevivência, o sistema ainda é bastante dispendioso, pois necessita de maior mão de obra e alimentos importados, como a Artêmia.

Este sistema, entretanto, só é possível em laboratórios. Na alevinagem intensiva, os alevinos se desenvolvem em um espaço reduzido, com uma dieta rica em Artêmia, vitaminas e proteínas.

 

  • Sistema semi-intensivo:

Este sistema está sujeito a algumas falha, principalmente devido à alta necessidade de manipulação para retirada de água e lama dos tanques, além do combate aos predadores e aplicação de adubo e fertilizantes.

Assim, a alevinagem semi-intensiva é menos viável e requer cuidados especiais. Além disso, deve-se analisar com frequência as propriedades físico-químicas da água, de modo a não contaminar o berçário para alevinagem devido às inúmeras manipulações.

 

  • Sistema semi-extensivo:

Com alta viabilidade de ser implantado, neste sistema, os animais são colocados nas instalações ainda em fase pós-larvas para controle de predadores antes mesmo da fase de alevinagem.

Sem necessidade de importação de alimentos, o transporte das pós-larvas é simples e os alevinos se desenvolvem com alta qualidade genética. Há, no entanto, nesse sistema, a existência de canibalismo, porém compensado pela grande estocagem.

 

Otimização da criação de alevinos

E então, já identificou o melhor sistema para você? Qual deles você utiliza? Independentemente do sistema ou da espécie dos peixes, um atributo do processo é comum a todos eles: a alimentação. 

A nutrição precisa ser realizada de maneira adequada para que o desenvolvimento corporal dos peixes para a posterior comercialização seja apropriado. Nesta fase, os animais ainda estão muito suscetíveis a quaisquer alterações ambientais e, devido à essa fragilidade, o controle de todas as ações nessa etapa é essencial.

Uma vez que os organismos ainda estão se desenvolvendo, não apenas a qualidade do alimento deve ser rico em proteínas e vitaminas, como também é preciso estar atento à quantidade diária de comida fornecida, que deve ser feita em pequenas porções de 8 até 20 vezes ao dia.

Assim, o arraçoamento manual é praticamente inviável, pois demanda a dedicação de uma pessoa quase que exclusivamente à essa prática. Felizmente, a Nuter tem a solução para você.

Nosso timer digital com controle de segundos, é o único que permite até 20 tratos diários de no mínimo 1 segundo, além do ajuste da quantidade em peso fornecida de acordo com a densidade da ração.

 

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