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Algumas doenças em peixes de criação – parte 2

Na primeira parte deste texto (parte 1) demos início abordando algumas doenças que podem acometer a criação de peixes. Nesta segunda parte, vamos nos aprofundar um pouco mais e falar sobre mais algumas doenças e como podemos evitá-las.

Lembrando que a piscicultura é uma modalidade do ramo da aquicultura que ganhou bastante espaço no mercado atual, pois sua comercialização é bastante rentável e isso atrai muita atenção para esse meio.

Prevenir possíveis doenças que podem prejudicar a produção é uma forma de garantir o bom desenvolvimento dos peixes e manter sua qualidade até estarem prontos para consumo final.

Todas as fases do peixe podem ser acometidas, causando perdas na produção, afetando seu valor comercial.

As doenças parasitárias costumam ser causadas por bactérias e fungos e podem ser decorrentes do manejo inadequado, temperatura errada da água, falta ou excesso de alimentação que podem influenciar no enfraquecimento do sistema imune dos peixes ou sobras de alimentos que podem atrair microorganismos patogênicos para a água.

É indispensável o acompanhamento de um profissional qualificado do ramo para realizar o acompanhamento e orientar o piscicultor sobre as medidas de prevenção ou identificar corretamente a doença para realizar o tratamento específico dos peixes.

Dando continuidade ao tema, seguem mais algumas doenças que podem afetar a piscicultura.

É importante observar e acompanhar as etapas de criação analisando a aparência dos peixes para poder identificar possíveis alterações que indiquem possíveis sintomas de doenças.

 

Doença dos Olhos Inchados

Como o próprio nome já diz, a Doença dos Olhos Inchados afeta os olhos e faz com que aparentam estar saltados. Outro sinal é o peixe apresentar distensão abdominal e nadadeiras como se estivessem sido mastigadas.

 

Hidropsia

A bactéria que causa a infecção Hidropsia paralisa os órgãos internos do peixe, resultando em distensão abdominal e levantamento das escamas.

 

Buracos na Cabeça

Na doença dos Buracos na Cabeça o peixe pode ser acometido pelos sintomas semelhantes ao da bactéria causadora da Hidropsia, porém, o peixe fica com feridas que evoluem para buracos.

 

Septicemia

Já a Septicemia causa o aparecimento de pequenos vasos sanguíneos dilatados ao redor dos olhos e base das nadadeiras, deixando-as pálidas e com aparência de mastigadas. Em casos graves ocorre a perda das nadadeiras.

 

Doença do Algodão

Na Doença do Algodão, o peixe fica com o corpo e nadadeiras cobertos por fungos que se assemelham a tufos de algodão, podendo resultar na queda das escamas.

 

Fungo na Boca

Semelhante a doença descrita acima, o Fungo na Boca é causado por uma bactéria que forma grossos filamentos ou tufos semelhantes a algodão ao redor da boca do peixe. Costuma ocorrer concomitante a presença de fungos.

 

Piolho de peixe

Existe também o Argulus, popularmente conhecido como “Piolho de peixe”, eles se fixam no corpo e nadadeiras por meio de ventosas e se alimentam dos fluidos do peixe.

 

Todas as etapas e possíveis alterações no processo de criação devem ser acompanhadas e o manejo profilático deve ser realizado para combater as doenças que podem surgir na produção, podendo ser causadas por bactérias, fungos, protozoários, trematódeos, crustáceos e vermes.

Todas essas doenças podem acometer a criação de peixes e todos os cuidados preventivos devem ser tomados, pois são contagiosas e podem causar perdas na produção.

É fundamental o acompanhamento de um profissional para poder identificar e prescrever qual melhor tratamento caso já exista algum acometimento e também para orientar formas preventivas de acordo com cada espécie. 

A piscicultura é uma atividade bastante lucrativa, ainda mais quando todas as etapas são monitoradas adequadamente para evitar contaminações e garantir o valor comercial da produção.

 

Saiba mais em:

https://blog.sansuy.com.br/criacao-de-peixes-em-tanques-2/

https://www.grupoaguasclaras.com.br/principais-doencas-na-aquicultura

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