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Automação na piscicultura e seus efeitos na sustentabilidade

Equipamentos modernos presentes em frigoríficos e nas fábricas de ração sempre foram comuns na piscicultura brasileira moderna, trazendo importantes avanços para o setor. Mas tudo indica que o setor começa a avançar também no âmbito da fazenda.

A novidade agora é a adoção e desenvolvimento de equipamentos e inovações que conferem maior agilidade, melhor qualidade, bem-estar e principalmente maior sustentabilidade à criação comercial de peixes.

Grande parte dessas tecnologias são baseadas na automação das atividades de maior importância na produção de peixes, tais como alimentação e manutenção da qualidade da água.

Veja quais são essas inovações e saiba como elas conferem maior sustentabilidade à piscicultura brasileira.

 

Automação na piscicultura: inovações que visam a sustentabilidade

Aspectos ambientais, econômicos e sociais devem ser atendidos por todo empreendimento ou atividade que tem como objetivo ser sustentável. A piscicultura é um setor que precisa seguir essa linha.

A produção de peixes precisa ser mais rentável, a ponto de trazer o retorno desejado. Precisa também gerar bem-estar social, através da oferta de emprego e renda, e criação de oportunidades de desenvolvimento social em seu entorno.

E, finalmente, precisa contribuir com a preservação dos recursos naturais dos empreendimentos individuais ou polos de produção aquícola, como dos recursos naturais empregados por outros empreendimentos dos quais dependem.

Dentro desse contexto, o foco do piscicultor é buscar maximizar a produção diante das limitadas condições de espaço, de recurso hídrico e de capacidade biológica dos animais produzidos. A automação é um excelente instrumento para alcançar isso!

A automação permite visualizar o sistema de produção por uma ótica mais ampla, possibilitando decisões mais seguras e inteligentes. Assim, todas as áreas envolvidas podem ser proativas em suas responsabilidades, permitindo que o tempo e os recursos sejam melhor aproveitados.

Dentre esses processos ligados à sustentabilidade da piscicultura e que podem ser maximizados com a automação, pode-se citar melhor controle da oxigenação da água e a eficiência no controle da alimentação dos peixes, como veremos a seguir.

 

Efeitos da automação no controle da oxigenação dos tanques

O oxigênio é um elemento de suma importância para vida de todos os organismos aquáticos, sendo também um dos parâmetros mais críticos para o sucesso da produção aquícola, já que pode influenciar todo o sistema produtivo.

Baixas concentrações de O2 dissolvido na água podem causar sérios problemas, como atraso no crescimento, redução na eficiência alimentar dos peixes, aumento na incidência de doenças e na mortalidade dos peixes.

Por isso, o monitoramento diário dos níveis de oxigênio ajuda a prever a ocorrência de níveis críticos de OD (Oxigênio dissolvido), possibilitando a aplicação da aeração de emergência.

Porém, tradicionalmente para acionar o aerador é necessário que um funcionário vá até o local e faça o acionamento manualmente. Há também aqueles aeradores que são acionados diariamente durante o período noturno, independente da projeção dos níveis críticos de oxigênio dissolvidos.

A automatização dos aeradores vem para solucionar esse problema, pois informará a situação atual dos tanques sem que seja preciso ir até o local. Assim, com a automação, o produtor conseguirá:

      • Reduzir custos, pois exige menor monitoramento manual; 
      • Reduzir o uso da mão de obra;
      • Aumento da produtividade, devido à qualidade da água proporcionada pelo sistema;
      • Redução de custos, principalmente com a economia de energia e manutenção

 

Efeitos da automação no controle da alimentação dos peixes

O controle da alimentação é, sem dúvida, um dos principais problemas atualmente enfrentados por produtores de peixes, seja aqueles que produzem em tanques ou em gaiolas.

O ideal é fracionar a quantidade diária de ração várias vezes ao dia. Isso evita o desperdício de alimento, ajuda a manter a qualidade da água, além de poder proporcionar um crescimento mais uniforme dos peixes.

O problema é que esse processo demanda muito tempo, com o manejo sendo realizado várias vezes ao dia, o que não é fácil. Além disso, com o tempo, esse processo tende a ficar sujeito a recorrentes erros humanos, principalmente em razão da alta repetitividade dessa ação.

Para solucionar esta ocorrência, mais uma vez voltamos ao uso da automação, agora no arraçoamento dos peixes, principalmente com o uso de alimentadores automáticos, que vem sendo cada vez mais usados na alimentação de peixes.

Usando modelos de automação, os alimentadores automáticos, caso do Nuter Mini, são pré-programados para liberar a quantidade exata de ração várias vezes ao dia, sem a necessidade da constante ação humana.

Com esse tipo de automação, o piscicultor irá alcançar:

      • Melhora na conversão alimentar;
      • Maior e mais uniforme crescimento dos peixes;
      • Menor desperdício de ração, principalmente quando o alimento é fornecido de forma contínua (inclusive no período noturno);
      • Economia no uso de ração;
      • Melhor uso da mão-de-obra

 

Por fim, vemos que, a médio e longo prazos, o conceito de sustentabilidade estará fortemente relacionado aos aspectos ambientais da piscicultura, e não há como fugir disso. Assim, o investimento em automação representa um avanço significativo na conquista da sustentabilidade.

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