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Arraçoamento de ração seca no cultivo de rãs em cativeiro: Como fazer?

Rústicas e precoces, as rãs são anfíbios que se proliferam com velocidade e se adaptam bem ao clima quente e úmido de várias regiões do Brasil. Por essas razões, a criação de rãs em cativeiro vem sendo uma atividade que está se firmando como uma atividade viável e de grande potencial de crescimento.

As opções em arraçoamento dentro da ranicultura também são fatores que estão evoluindo, sendo que hoje já é possível fazer o arraçoamento de ração seca para o cultivo destes animais em cativeiro.

Atualmente, usam-se rações comerciais extrusadas, formuladas para peixes, em praticamente todos os criatórios, com eficiência e produtividade cada vez mais interessantes.

Veja como funciona o arraçoamento da ranicultura em cativeiro e saiba porque o uso de ração seca para alimentá-las vem sendo uma ótima opção.

 

Ranicultura no Brasil: Em constante profissionalização

Uma pesquisa realizada pela revista Globo Rural em 06/11/16 mostrou que o Brasil figura como o segundo maior criador de rãs no mundo, estando atrás apenas de Taiwan.

Apesar disso, os dados da produção de rãs em território nacional ainda são imprecisos. O último levantamento oficial do IBGE, datado de 2016, fala em 160 toneladas ao ano, mas há quem diga que esse número seja três vezes maior.

O que se sabe é que a criação de rãs em cativeiro vem cada vez mais se firmando e abrindo portas para novos empreendimentos. Isto se deve, entre outros fatores, à excelente qualidade nutricional da carne de rãs, que possui um adequado balanceamento de aminoácidos e baixo nível de gordura e colesterol.

Essa qualidade da carne vai de encontro à melhora do arraçoamento das rãs. Porém, ainda são pouquíssimas as opções em ração que sejam específicas para rãs, por isso elas são geralmente alimentadas com rações secas para peixes carnívoros, resultando em uma eficiência e conversão bastante interessantes.

 

Arraçoamento de rãs em cativeiro: Devemos especificar cada fase da vida

Para as características do Brasil, a rã-touro é a espécie mais adaptada, sendo a única atualmente utilizada para a produção comercial.Esse é um anfíbio que apresenta fases de vida relativamente curtas. 

Em média, nos três primeiros meses da vida o desenvolvimento ocorre na água, sendo essa a primeira fase da vida, a de girino. Após passar por uma metamorfose(transformação na anatomia e na fisiologia do organismo), que também leva cerca de três meses, esse anfíbio torna- se capaz de viver também fora da água, recebendo o nome de imagos.

Mais quatro meses são necessários para chegar ao ponto de abate, com peso entre 200 e 250 gramas.

Assim, para arraçoar estes anfíbios, precisamos considerar cada etapa do desenvolvimento. Os girinos, após dez dias do nascimento, podem começar ração farelada para trutas ou para rãs com 35% a 40% de proteína bruta. O ideal é fornecer inicialmente o equivalente a 13% do peso vivo, dividido em três ou quatro vezes ao dia.

Já as rãs se alimentam de ração peletizada ou extrusada de peixes carnívoros ou onívoros, também com 40% de proteína bruta, sendo também recomendado e necessário fazer o fracionamento.

 

Dicas para melhor arraçoamento na ranicultura

Algumas dicas são fundamentais para que o arraçoamento na ranicultura traga os melhores resultados em produtividade.

A primeira dica tem relação com o comportamento alimentar dos reprodutores. Eles costumam fazer jejum voluntário assim que ficam aptos a acasalar, de modo a limpar a região da cloaca para que os gametas não carreguem micro-organismos aos descendentes.

Por essa razão a observação do tratador é fundamental. Ele deve observar quando excessivos volumes de ração começam a sobrar em algum tanque, isso poderá ser um sinal de que existem animais com aptidão ao acasalamento.

Também é importante frisar que o tratador não deve reaproveitar a ração que sobra nos cochos, pois o alto índice de umidade presente no cativeiro pode-se provocar o crescimento e manutenção de potenciais agentes patogênicos, comprometendo a saúde geral.

Além disso, vale salientar que as rãs não sentem gosto nem cheiro. Elas comem o que se movimenta. Por isso a ração “tem que simular insetos” para poder ser ingerida. A solução nesse sentido é a dispersão de pouca ração muitas vezes ao dia (principalmente à noite, pois geralmente os anfíbios têm hábitos noturnos).

O uso de alimentadores automáticos com temporizador pode ser importante, desde que possam ministrar a ração em pouca quantidade e muitas vezes ao dia, fazendo com que a ração possa imitar “a movimentação dos insetos”. O NUTER permite em seu temporizador até 20 programações diárias, podendo ser coordenadas para obter-se esse efeito.

Por fim, é muito importante citar que o volume de ração diário, tanto para girinos quanto para rãs adultas, deve ser fracionado em, ao menos, três a quatro tratos diários.

Baseado nessas dicas, o uso de alimentadores automáticos são uma excelente opção para auxiliar no manejo de arraçoamento, pois irão promover o arraçoamento de rãs e girinos de forma muito eficaz, sempre na quantidade desejada e nos horários pré-estabelecidos e da forma escolhida por esses animais.

Vale lembrar que a quantidade de ração serve de uma orientação inicial, uma vez que a resposta destes anfíbios (seu apetite), é o principal fator que norteará o volume a ser ofertado no dia a dia da ranicultura.

 

Você pretende empreender na ranicultura? Então conheça os alimentadores automáticos Nuter em nosso site e se surpreenda com a qualidade deles.

 

 

foto: Projeto criado por freepik

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